Em discussão de diversas pendências da pauta dos trabalhadores da educação, a Coordenação da APLB Sindicato participou nesta quarta-feira (4) de uma reunião com o prefeito João Pedro e o secretário Municipal de Finanças, Abelardo Neto.
A questão do percentual de 4,5% que ainda resta referente ao reajuste salarial, o gestor informou que o município não tem condições financeiras de pagar. A APLB sugeriu ao secretário de Finanças que avalie pelo menos a possibilidade de conceder entre 3% e 2,5% a funcionários e professores; Sobre os precatórios do Fundef, o prefeito prometeu responder nesta quinta-feira (5), após consultar o jurídico responsável;
Licenças Prêmio e Pecúnia. Segundo o gestor, a equipe não lhe entregou levantamento dos professores e servidores que têm entre quatro e sete licenças vencidas. No entanto, autorizou que o RH libere todas as licenças sem substituição. As “com substituição”, tentará atender,conforme o plano de carreira do professor (5%) e servidor da unidade (1/3);
Visando solucionar as licenças pecúnia, será feita uma reunião específica dia 10 de junho, envolvendo a APLB Sindicato e setores da Prefeitura (Financeiro, RH e Jurídico) para construir uma proposta ou projeto de lei voltado à “aposentadoria incentivada” de servidores e professores. Os interessado, poderão negociar de forma espontânea e direta com a gestão;
Prefeito deu um prazo até o início do segundo semestre, para que a empresa do RH resolva as questões do sistema que está impedindo a mudança automática “de classes e níveis” de professores e funcionários; Sobre a defasagem da Tabela Salarial há muitos anos, tanto RH quanto o gestor entenderam que de fato existem as perdas. No entanto, querem um novo estudo do Dieese atualizando as informações, para adotar providências;
Quanto ao reajuste do piso do ano de 2022, a APLB deu opção de dividir a porcentagem de 21% entre este ano e o próximo. Em relação a descontos verificados no Banco Bradesco, a equipe do banco resolveu. Demais situações serão informadas em assembleia
"Tivemos avanços. Mas lutaremos por um reajuste melhor, pois sobrou recursos ano passado". Ana Santos